segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

"Se antes de acabar pra você já acaba, me fala, quando é que começa? Então começamos sem começar? Do jeito mais errado? E o pior é que eu não posso matar você porque não existe morte para o que nunca existiu. Não existe nenhum túmulo com a plaquinha escrita que aquilo ali morreu sem ser. E, querendo ou não, no meio disso tudo fica eu. Eu perdida e sem entender e em pedaços e sem ninguém porque ninguém é alguém quando me lembro de alguma parte sua. Por menor ou mais insignificante que ela seja. Tudo continua sendo nada comparado com você.
Sei que isso aqui é só mais um jeito de tentar reviver você e pra ver se você volta.

Mas olha eu, de novo, tentando fazer (re)viver algo que não existe."


Ana Beatriz Vilela

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