"Não compensa. Dar migalhas a quem merece o melhor não compensa. Deixar quem me ama com fome de mim porque me guardo, me invento, escapo, não compensa. E se for só isso? Se não houver depois? Eu quero amar, do jeito que quem me ama merece ser amado. Porque não merecem menos do que o máximo, menos do que o melhor. Agora que desviei do espelho, do umbigo, dos meus patéticos dramas suicidas, pude reparar nisso. Finalmente resolvi ser feliz.
Tava na hora."
Clara D.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
"Admito que doeu, que me sufocou. Admito que eu não sabia pra onde correr. Admito que me consumiu, que me corroeu, que me despedaçou. Mas também admito me fez olhar pra frente e entender que tudo nessa vida tem uma razão, e que se você se machuca muito, começa a não doer mais tanto."
Caio Fernando Abreu
"O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa."
Martha Medeiros
Martha Medeiros
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
“Entre aquele quando e aquele depois, não havia nada mais na minha cabeça nem na minha vida além do espaço em branco deixado pela ausência, embora eu pudesse preenchê-lo - esse espaço branco - de muitas formas, tantas quantas quisesse, com palavras ou ações. Ou não-palavras e não-ações, porque o silêncio e a imobilidade foram dois dos jeitos menos dolorosos que encontrei, naquele tempo, para ocupar meus dias.”
Caio Fernando Abreu
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
domingo, 22 de janeiro de 2012
sábado, 21 de janeiro de 2012
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
"Faço o papel sem dificuldade. A água flui, vai para frente. Isto também vai passar. Mas não compreendo. Então um lado meu pensa: é sina, é fado, é destino, é maldição. Outro lado pensa: não, é mera neurose, de alguma forma sutil devo construir elaboradamente essa rejeição. Crio a situação, e ouço um NÃO. Desta vez, eu tinha tanta certeza. E penso: os deuses me traíram, os búzios me atraiçoaram, as cartas me mentiram.
Caio Fernando Abreu
"Não teve como. Foi a primeira vez na vida que não consegui me enrolar e acabei deixando a dor vencer. Pela primeira vez a realidade falou mais alto que a fantasia. Pela primeira vez a realidade da sua ausência falou mais alto que a fantasia de anos a sua espera. Sofri pra caralho, como diz por aí quem sofre pra caralho."
Tati Bernardi
Tati Bernardi
"Inconscientemente, parecia querer buscar em autores, filmes e músicas, algum tipo de consolo.Como se alguém precisasse chegar bem perto do sofá, onde estava, colocar um das mãos em seu ombro e dizer que aquilo era normal.Que acontecia também com outras pessoas.E que iria passar."
Caio Fernando Abreu
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
"Às vezes minha arrogância não deixa e eu queria me cortar. Ela não deixa e eu queria cortar alguém. Ela não deixa e eu quero pular da janela, dormir meses, tratar alguém mal, pouco me importar, quebrar tudo, fazer algo terrível, nunca mais fazer nada. Ela não deixa e eu passo meu batom e vou disfarçar meu desespero por aí. Minha arrogância não admite, não permite, mas não é nada disso, é só tristeza. Eu estou triste de uma tristeza absurda. Muito triste. Quase não dá pra suportar, mas dá.
Eu nem choro porque é daquelas tristezas que o choro sai em berros e eu ainda estou na casa da minha mãe, não posso berrar assim, do nada. E nem resolveria. Nada resolve. Triste. Só isso.
(...)
Fico aqui, na minha catatonia de tristeza. Porque a tristeza, pra me desesperar mais ainda, não tem desespero. Ela é o que é. E as coisas sem desespero é que são verdadeiramente tristes.
(..)
Mas não é ódio e nem nada. É tristeza. Muita. E uma vontade enorme de sair daqui. Uma vontade minúscula perto do tamanho da minha tristeza. Eu que sempre vou embora de todos os lugares, acabo sempre chegando a conclusão que a tristeza é o único lugar do qual jamais se vai embora."
Tati Bernardi
Eu nem choro porque é daquelas tristezas que o choro sai em berros e eu ainda estou na casa da minha mãe, não posso berrar assim, do nada. E nem resolveria. Nada resolve. Triste. Só isso.
(...)
Fico aqui, na minha catatonia de tristeza. Porque a tristeza, pra me desesperar mais ainda, não tem desespero. Ela é o que é. E as coisas sem desespero é que são verdadeiramente tristes.
(..)
Mas não é ódio e nem nada. É tristeza. Muita. E uma vontade enorme de sair daqui. Uma vontade minúscula perto do tamanho da minha tristeza. Eu que sempre vou embora de todos os lugares, acabo sempre chegando a conclusão que a tristeza é o único lugar do qual jamais se vai embora."
Tati Bernardi
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
"Eu não sei o que fazer, por favor, chame o carro, me tire daqui, me leve ver o pôr-do-sol, diga que vai ficar tudo bem. Eu preciso ver coisas bonitas, eu preciso sentir coisas bonitas, eu preciso não viver mais dentro desse planeta arrasado pela guerra e pelo cheiro de carniça.
Eu não sei mais o que fazer se tenho nojo de todo mundo, medo de todo mundo, descrença em todo mundo. Como se vive num mundo tão hipócrita tendo tanta verdade dentro do coração? Como, depois de tantas noites em claro agradecendo a Deus por aquela visão, a visão simplesmente sorri o mais alto possível da minha dor, arregala os olhos o máximo que pode para a minha cegueira e simplesmente vai comer um lanche no boteco da esquina?"
Eu não sei mais o que fazer se tenho nojo de todo mundo, medo de todo mundo, descrença em todo mundo. Como se vive num mundo tão hipócrita tendo tanta verdade dentro do coração? Como, depois de tantas noites em claro agradecendo a Deus por aquela visão, a visão simplesmente sorri o mais alto possível da minha dor, arregala os olhos o máximo que pode para a minha cegueira e simplesmente vai comer um lanche no boteco da esquina?"
Tati Bernardi
"E depois isso passa. Depois te esqueço. Como já esqueci tantas vezes. E você não é mais ninguém como de fato já não é há muito tempo.
Mas preciso de mais. E então me recordo mais uma vez dele e seu sorriso congelado. Nenhuma pedra minha sequer arranhou sua pintura perfeita. A imagem é sempre dele indo embora com a roupa cheirosa, o topete impecável, os dentes fortes e a vida ajeitada.E de eu ficando pra trás rasgada, suja, cuspindo sangue e sentindo uma falta absurda de alguns motivos para viver que ele roubou para se abastecer."
Mas preciso de mais. E então me recordo mais uma vez dele e seu sorriso congelado. Nenhuma pedra minha sequer arranhou sua pintura perfeita. A imagem é sempre dele indo embora com a roupa cheirosa, o topete impecável, os dentes fortes e a vida ajeitada.E de eu ficando pra trás rasgada, suja, cuspindo sangue e sentindo uma falta absurda de alguns motivos para viver que ele roubou para se abastecer."
Tati Bernardi
"Eu sabia que isso mais cedo ou mais tarde viria. Vem sempre depois do tô ótima, melhor que nunca. Vem sempre depois do tô aliviada, melhor assim. E então, quando abafa o grito alegre, abaixa o tudo de bom que sou, recolhe a corrida pelo nem é comigo, chega essa notícia insuportável me lembrando que ficamos pra trás."
Tati Bernardi
Tati Bernardi
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
“Por
onde começar, Zé? Bem, ele estava lá, se é isso o que você quer saber. Ele
estava lá, na hora marcada e na pose esperada. Mesmo sorriso, mesmo jeito de
andar, um pouco mais alto, um pouco mais magro, mas ainda assim: ele. Depois de
tanto tempo: ele estava lá. E eu queria te dizer aquilo tudo que as pessoas
esperam ouvir sobre reencontros e finais felizes. Mas tudo o que posso dizer é
isso: ele estava lá, mas quem era ele?
Era
ele e não era, sabe? Ou então eu não era eu. Tanto faz.”
Nicole Furtado
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
"Não é fácil explicar. Eu sou assim, meio morto por dentro. Faço as coisas por empolgação e no outro dia, sei lá. Sou dessas pessoas que ficam procurando as canções no rádio até achar um clássico, algo perfeito para aquele horário do dia, aquele semáforo. A música acaba e eu troco de estação."
Gabito Nunes
“Pela primeira vez a realidade da sua ausência falou mais alto que
a fantasia de anos a sua espera. E pra te falar ainda mais a verdade, eu acho
mesmo que você foi o príncipe que eu esperei a vida inteira. Porque eu te juro,
de todas as coisas do mundo, eu só queria olhar pra você. Eu escolheria você.
Se me dessem um último pedido, eu escolheria você.”
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
"Com um coração acelerado e um sorriso de mentira, a gente continua a vida com tropeços, com alternâncias; fugindo do destino e tendo que aceitá-lo da maneira mais terna que encontrarmos. Temos que abraçar aquilo que dura pouco e deixá-lo ir assim que for necessário. Mas se eu pudesse escolher alguma coisa, nesse momento presente, seria exatamente aquilo que me inibe e me encolhe; seria você."
domingo, 8 de janeiro de 2012
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
domingo, 1 de janeiro de 2012
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