sexta-feira, 30 de abril de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
"Eu me sinto como a Julia Roberts em "O casamento do meu melhor amigo", mas sem o final feliz. Hollywood não vai me ajudar quando você decidir que ela é a mulher da sua vida. Eu vou ser aquela que vai te dizer que sua gravata é horrível e você vai concordar. Eu vou sorrir meu sorriso mais triste no mesmo segundo em que você sorrir seu sorriso mais feliz. Não é um pouco contraditório? Eu te quero tão bem e nossas alegrias não podem viver juntas... Eu sei que você só me interessa por ser impossível. Talvez eu perdesse meu encanto se tudo desse certo entre nós. O que me faz sentir é sua distância, o medo de perder nossa ligação tão inexplicável. No fundo, fui eu quem te disse como agir passo a passo pra conquistá-la. Eu só estava ensinando o que dizer pra mim. Mas o diretor não instruiu a próxima cena, não é? Você não percebeu quem estava do seu lado."
Verônica H.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
terça-feira, 27 de abril de 2010
"... Fico só querendo te dizer de como eu te esperava quando a gente marcava qualquer coisa, de como eu olhava o relógio e andava de lá pra cá sem pensar definidamente e nada, mas não, não é isso, eu ainda queria chegar mais perto daquilo que está lá no centro e que um dia destes eu descobri existindo, porque eu nem supunha que existisse, acho que foi o fato de você partir que me fez descobrir tantas coisas..."
Caio Fernando Abreu
Caio Fernando Abreu
"Me deixa ser egoísta. Me deixa fazer você entender que eu gosto de mim e quero ser preservada. Me deixa de fora de suas mentiras e dessa conversa fiada. Eu sou uma espécie quase em extinção: eu acredito nas pessoas. E eu quase acredito em você. Não precisa gostar de mim se não quiser. Mas não me faça acreditar que é amor, caso seja apenas derivado. Não me diga nada. (Ou me diga tudo). Não me olhe assim, você diz tanta coisa com um olhar. E olhar mente, eu sei! E eu sei por que aprendi. Também sei mentir das formas mais perversas e doces possíveis."
Fernanda Mello
Fernanda Mello
E eu me lembro perfeitamente do nosso primeiro encontro. Você me surpreendeu falando "Eu não vou te decepcionar". E tive que prender o riso pra fingir que acreditava.
Aí, depois de um mês você implora "Confia em mim! Por Favor!". Não,não consegui confiar em você, nem acreditei na maioria das palavras que você me disse.
E esse foi nosso último encontro...Depois de uma coisa que nem sei se posso chamar de relacionamento.
Ufa, que alívio.
Patricia Mululo
Aí, depois de um mês você implora "Confia em mim! Por Favor!". Não,não consegui confiar em você, nem acreditei na maioria das palavras que você me disse.
E esse foi nosso último encontro...Depois de uma coisa que nem sei se posso chamar de relacionamento.
Ufa, que alívio.
Patricia Mululo
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Diálogos (in)esperados
- Você não gosta de mim de verdade.
- Eu nunca disse que não gosto de você.
- Você nunca demonstrou que gosta.
- É, no fundo, no fundo eu realmente não gosto de você do jeito que você queria.
FIM.
Patricia Mululo
- Eu nunca disse que não gosto de você.
- Você nunca demonstrou que gosta.
- É, no fundo, no fundo eu realmente não gosto de você do jeito que você queria.
FIM.
Patricia Mululo
domingo, 25 de abril de 2010
sábado, 24 de abril de 2010
"A eterna espera por esse abraço, simples, apenas uma droga de abraço que aceite numa só a deusa, a menina de festa querendo dar e outras milhares de coisas que eu, juro, não são tão ruins assim. Então não era você que eu esperava? Não! Eu esperava alguém que pudesse só me abraçar por um tempo maior que esses socorros rápidos que arrumo quando grito mais alto."
Tati Bernardi
Tati Bernardi
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Diálogos (in)esperados
Ela: Você me ama mais do que tudo?
Ele: Amo.
Ela: Paixão, paixão?
Ele: Paixão, paixão mesmo.
Ela: Mais do que tudo no mundo todo?
Ele: No mundo todo e fora dele.
Ela: Não acredito.
Ele: Faz um teste.
Ela: Eu ou fios de ovos?
Ele: Você, fácil.
Ela: Daqueles com calda grossa, que a gente chupa o fio e a calda escorre pelo queixo.
Ele: Prefiro você.
Ela: Futebol?
Ele: Não tem comparação.
Ela: Você está caminhando, vem uma bola quicando, a garotada grita “Devolve tio!” e você domina, faz 17 embaixadinhas e chuta com perfeição.
Ele: Prefiro você.
Ela: Internacional e Milan em Tóquio pelo campeonato do mundo, passagem e entrada de graça.
Ele: Você vai junto?
Ela: Não.
Ele: Pela televisão se vê melhor.
Ela: Faz muito calor. Aí chove, aí abre o sol, aí vem uma brisa fresca com aquele cheiro de terra molhada, aí toca uma música no rádio e é uma nova do Paulinho. É sexta-feira e a televisão anunciou um Hitchcock sem dublagem para aquela noite e o Itamar está dando certo.
Ele: Você.
Ela: Voltar à infância só para poder pisar na lama com os pés descalços e sentir a lama fazer squish entre os dedos.
Ele: Você, longe.
Ela: A Sharon Stone telefona e diz que é ela ou eu.
Ele: Que dúvida ... Você.
Ela: Cheiro de livro novo. Solo de sax alto. Criança distraída. Canetinha japonesa. Bateria de escola de samba. Lençol recém-lavado. Hora no dentista cancelada. Filme com escadaria curva. Letra de Aldir Blanc. Pastel de rodoviária.
Ele: Você, você, você, você, você, você, você, você, você e você, respectivamente.
Ela: A Sharon Stone telefona novamente e diz que se você se livrar de mim ela já vem sem calcinha.
Ele: Desligo o telefone.
Ela: Fama e fortuna. A explicação do universo e do mercado de commodities, com exclusividade. A vida eterna e um cartão de crédito que nunca expira.
Ele: Prefiro você.
Ela: Uma cervejinha geladinha. A garrafa chega estalando. No copo, fica um quarto de espuma firme. O resto é ela, só ela, dizendo “Vem...”
Ele: Hummm
Ela: Como, hummm? Ela ou eu?
... Silêncio de 5 segundos ...
Ele: Qual é a marca?
Ela: Seu cretino!
Luís Fernando Veríssimo
Ele: Amo.
Ela: Paixão, paixão?
Ele: Paixão, paixão mesmo.
Ela: Mais do que tudo no mundo todo?
Ele: No mundo todo e fora dele.
Ela: Não acredito.
Ele: Faz um teste.
Ela: Eu ou fios de ovos?
Ele: Você, fácil.
Ela: Daqueles com calda grossa, que a gente chupa o fio e a calda escorre pelo queixo.
Ele: Prefiro você.
Ela: Futebol?
Ele: Não tem comparação.
Ela: Você está caminhando, vem uma bola quicando, a garotada grita “Devolve tio!” e você domina, faz 17 embaixadinhas e chuta com perfeição.
Ele: Prefiro você.
Ela: Internacional e Milan em Tóquio pelo campeonato do mundo, passagem e entrada de graça.
Ele: Você vai junto?
Ela: Não.
Ele: Pela televisão se vê melhor.
Ela: Faz muito calor. Aí chove, aí abre o sol, aí vem uma brisa fresca com aquele cheiro de terra molhada, aí toca uma música no rádio e é uma nova do Paulinho. É sexta-feira e a televisão anunciou um Hitchcock sem dublagem para aquela noite e o Itamar está dando certo.
Ele: Você.
Ela: Voltar à infância só para poder pisar na lama com os pés descalços e sentir a lama fazer squish entre os dedos.
Ele: Você, longe.
Ela: A Sharon Stone telefona e diz que é ela ou eu.
Ele: Que dúvida ... Você.
Ela: Cheiro de livro novo. Solo de sax alto. Criança distraída. Canetinha japonesa. Bateria de escola de samba. Lençol recém-lavado. Hora no dentista cancelada. Filme com escadaria curva. Letra de Aldir Blanc. Pastel de rodoviária.
Ele: Você, você, você, você, você, você, você, você, você e você, respectivamente.
Ela: A Sharon Stone telefona novamente e diz que se você se livrar de mim ela já vem sem calcinha.
Ele: Desligo o telefone.
Ela: Fama e fortuna. A explicação do universo e do mercado de commodities, com exclusividade. A vida eterna e um cartão de crédito que nunca expira.
Ele: Prefiro você.
Ela: Uma cervejinha geladinha. A garrafa chega estalando. No copo, fica um quarto de espuma firme. O resto é ela, só ela, dizendo “Vem...”
Ele: Hummm
Ela: Como, hummm? Ela ou eu?
... Silêncio de 5 segundos ...
Ele: Qual é a marca?
Ela: Seu cretino!
Luís Fernando Veríssimo
"Rir é arriscar-se a parecer louco.
Chorar é arriscar-se a parecer sentimental.
Estender a mão para o outro é arriscar-se a se envolver.
Expor seus sentimentos é arriscar-se a não ser amado.
Expor suas idéias e sonhos ao público é arriscar-se a perder.
Viver é arriscar-se a morrer.
Ter esperança é arriscar-se a sofrer decepção.
Tentar é arriscar-se a falhar.
Mas é preciso correr riscos.
Porque o maior azar da vida é não arriscar nada.
Pessoas que não arriscam, que nada fazem, nada são.
Elas podem estar evitando o sofrimento e a tristeza.
Mas assim não podem aprender, sentir, crescer,
mudar, amar, viver.
Acorrentadas às suas atitudes, são escravas.
Elas abriram mão de sua liberdade.
Só a pessoa que se arrisca é livre.
Arriscar é perder o pé por algum tempo.
Não arriscar é perder a vida."
quinta-feira, 22 de abril de 2010
quarta-feira, 21 de abril de 2010
terça-feira, 20 de abril de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
domingo, 18 de abril de 2010
sábado, 17 de abril de 2010
"Não sei muita coisa do que quero pra minha vida. E nem tenho essa pretensão. Mas sei isto: quero tudo intenso. Tudo agora. Tudo pra já. Minha vida já está acontecendo e eu não tenho mais tempo a perder com sorrisos amarelos. Com abraços frouxos. Com bocas aleatórias. Com noites sem dias seguintes."
Brena Braz
sexta-feira, 16 de abril de 2010
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Diálogos (in)esperados
- Que saco.
- O que?
- Odeio o fato de você ser sempre tão misterioso.
- E eu adoro quando você tenta me desvendar.
- Pelo menos quando eu tento...consigo?
- É, uma coisa que deixei de falar...
- O que?
- Odeio seu poder de dedução. Funciona quase sempre.
- Nossa,acabou com o mistério.
- Droga...Você ainda vai gostar de mim quando, por alguns segundos, eu deixar de ser misterioso?
- Pergunta idiota.
Patricia Mululo
quarta-feira, 14 de abril de 2010
"Eu queria que você soubesse, meu amor, que sou dessas loucas. Dessas loucas que vai te chamar de meu amor, mesmo você estando na minha vida há apenas uma semana.
(...)
Eu sou dessas malas sem alça que vai ter ciúme dos seus amigos, dessas pessoas maravilhosas que te conhecem há muito mais tempo que eu."
- Tati Bernardi
terça-feira, 13 de abril de 2010
segunda-feira, 12 de abril de 2010
"Ontem ri tanto no jantar, tanto que quase fui feliz de novo. Ouvi uma história muito engraçada sobre uma diretora de criação maluca que fez os funcionários irem trabalhar de pijama. Mas aí lembrei, no meio da minha gargalhada, como eu queria contar essa história para você. E fiquei triste de novo. (...) Eu quase consigo te tratar como nada."
Tati Bernardi
"Eu andei pensando que com o tempo a gente se acostuma . Mas é mentira, a gente não se acostuma nunca, não esquece nunca, embora jure esquecimento todos os dias . Tem sempre aquela dorzinha aguda no peito, aquela saudadezinha filha da mãe gritando no ouvido a falta que ele faz .
Você vai conhecendo outras pessoas, vai vivendo outras coisas, passando por
novos lugares e novas situações . Mas no final do dia, da semana, do mês, do
ano ... Ele acaba aparecendo, algumas vezes num rápido piscar de olhos, num
sonho, numa lembrança, numa música, numa risadinha à toa."
Amanda Teles
domingo, 11 de abril de 2010
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