quinta-feira, 30 de agosto de 2012

"Eu sei que você se sente uma droga multiplicada por mil sem ele. Eu sei que os dias estão longos e que as noites estão infernais. E eu também sei o quanto você se sente patética por nutrir esperanças de que as coisas, enfim, voltem a ser como antes .(...) Você se proibiu de escutar todas as músicas que ele, em algum momento, chegou a dedicar para você. O perfume que ele usava, de vez em quando paira no ar e você não descarta a possibilidade de que está começando a ficar louca. E eu sei o quanto o cheiro dele te faz falta. Aliás, também faz falta os beijos e a pegada sensacional que só ele possuía. Eu sei que apenas a remota sensação de ele estar sendo feliz com outra pessoa te apavora e você se sente meio idiota por não conseguir achar graça em mais ninguém. Porque ele, de certa forma, sempre te completou. E você sente falta disso.(...)Eu sei da confiança que ele te passava e de como ele te fazia se sentir única, amada e especial. Você cansou de procurar outros corpos, outros cheiros e outras maneiras de amenizar essa falta. Eu sei que você se sente meio perdida, usada, burra e arrependida. Porque ele não vai voltar, e você, assim como eu, sabe disso. Odeia o fato, mas sabe. Eu sei que você não vai ir atrás dele, vai ir a mil festas e atualizar o teu Facebook exatamente igual a todas aquelas biscates que ele mantinha contato.(...) E vocês não conseguem mais ser compatíveis. Não mais. E eu sei, muito bem, que de todas as coisas do mundo, você só gostaria que ele regressasse."

Germana K. 

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